
Ver um mundo num grão de areia,
E um céu numa flor do campo,
Capturar o infinito na palma da mão
E a eternidade numa hora
Um tordo rubro engaiolado
deixa o céu inteiro irado
Um cão com dono e esfaimado
prediz a ruína do estado
Ao grito da lebre caçada
da mente, uma fibra é arrancada
Ferida na asa a cotovia,
um querubim, seu canto silencia....
....Toda noite e toda manhã linda,
uns nascem para o doce gozo ainda
outros nascem numa noite infinda
Passamos na mentira a acreditar
qdo não vemos através do olhar
que uma noite nos traz e outra deduz,
quando a alma dorme mergulhada em luz
Deus aparece e Deus é luz amada
para aqueles que na noite têm morada
E na forma humana se anuncia,
para aqueles que vivem nas regiões do dia.
E um céu numa flor do campo,
Capturar o infinito na palma da mão
E a eternidade numa hora
Um tordo rubro engaiolado
deixa o céu inteiro irado
Um cão com dono e esfaimado
prediz a ruína do estado
Ao grito da lebre caçada
da mente, uma fibra é arrancada
Ferida na asa a cotovia,
um querubim, seu canto silencia....
....Toda noite e toda manhã linda,
uns nascem para o doce gozo ainda
outros nascem numa noite infinda
Passamos na mentira a acreditar
qdo não vemos através do olhar
que uma noite nos traz e outra deduz,
quando a alma dorme mergulhada em luz
Deus aparece e Deus é luz amada
para aqueles que na noite têm morada
E na forma humana se anuncia,
para aqueles que vivem nas regiões do dia.
A linguagem da alma...
Cada um de nós conhece a linguagem da própria alma, apenas não lembra qual o poema-canção que a constitui. Isso explica porque alguns textos nos "deslocam" do nosso eixo: é um (re)conhecimento da linguagem primordial, aquela que nos traduz em nossa verdadeira essência.
Ao ler um poema que nos "toca", estamos lendo um pedacinho de nós mesmos. A magia instala-se neste (re)encontro com nosso "eu" mais profundo, ainda inexplorado e adormecido, que jaz submerso pela ação do mundo das aparências.
2 comentários:
Será que o fogo que me assalta o peito, é deslumbramento, gerado de dor consentida ou apenas um vestido de rubra lava, tecido nas profundezas, liberto no meio da ilha?! Agitam-se as águas do tempo, aprisionado mar numa gota de sal azul, oceano de mil contradições, espesso aroma de brisa do sul.
Bom fim de semana
Doce beijo
Quando o poema nos liberta os sentidos estamos a viver momentos únicos que levam até onde nascem os sonhos...
É uma viagem breve, porque os sonhos habitam dentro de nós!
Um terno beijo!
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