“Ninguém me habita.
A não ser
o milagre da matéria
que me faz capaz de amor,
e o
mistério da memória
que urde o tempo em meus neurônios,
para
que eu, vivendo agora,
possa me rever no outrora.
Ninguém me
habita. Sozinho
resvalo pelos declives
onde me esperam, me chamam
(meu ser me diz se as atendo)
feiuras que me fascinam,
belezas
que me endoidecem.”
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