(Beth Moon - Ancient Trees: Portraits Of Time, Abbeville Press, 2014)
“Eu pertenço à fecundidade e crescerei enquanto crescem as vidas: sou jovem com a juventude da água, sou lento com a lentidão do tempo, sou puro com a pureza do ar, escuro com o vinho da noite e só estarei imóvel quando seja tão mineral que não veja nem escute, nem participe do que nasce e cresce.
Quando escolhi a selva para aprender a ser, folha por folha, estendi as minhas lições e aprendi a ser raiz, barro profundo, terra calada, noite cristalina, e pouco a pouco mais, toda a selva.”
(NERUDA, Pablo. O Caçador de raízes. Antologia Poética, José Olympio, 1994, p. 232.)
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Carpe diem - Torquato da Luz
Dissipamos os dias, na ilusão de que outros dias virão mais propícios e cheios de luz e cor, mas não raro o que nos dão os dias por haver é solidão e desamor.
Goza, portanto, o dia de hoje na maior alegria, como se não te restasse mais nenhum, e talvez por fantasia a madrugada fugidia te traga mais um.
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