
Certas manhãs corre em minha face
uma lágrima que não é minha
Tento me concentrar na treva que se dissipa
Na névoa que insiste em esconder o horizonte
Bendigo as melodias e aromas da manhã...
Ensaiando um sorriso
Mas meu coração
Se divide entre a euforia da dança - magia
E os acordes da agonia...
Cismo, pasmo, faço cálculos
Refaço caminhos, percorro distâncias
Em segundos
Enfim concluo que as sombras
me confundem, quando o dia amanhece
Restabeleço a paz e a serenidade
Enquanto o sol caminha
A passos lentos, na minha direção
Desfaz-se o nevoeiro
A treva recua
Meu coração se alegra
Ainda uma lágrima solitária
insiste em se fazer notar...
Ruiva da Noite
14/09/07
Nenhum comentário:
Postar um comentário